Como era habitual, ia acontecer a nossa reunião trimestral de acompanhamento ao plano anual de objetivos. Comuniquei a data, reservei a sala e solicitei por e-mail os relatórios a cada diretor com 48 horas de antecedência, quero analisar e dar o respectivo feedback na reunião, afinal, esse é o meu papel como Diretor Geral.
Qual a minha realidade?
O Jorge, Diretor Comercial, nunca envia os seus dados, diz sempre que o cliente está em primeiro lugar e vem para as reuniões com o relatório por terminar, não percebe porque temos que medir, já que o lugar dele é ao lado da sua equipa a apoiá-los e suportá-los criando um ambiente harmonioso ou a visitar clientes, para tratar das queixas constantes que temos.
A Joana, Diretora da Qualidade, muito organizada, faz sempre mais do que lhe é pedido, e faz uns relatórios muito detalhados, mas não os concluí antes da reunião, e tirar conclusões não é com ela.
O Miguel, Diretor de Produção, sempre acelerado, diz que não tem tempo para relatórios e reuniões destas, entrega os resultados dos KPI’s sempre numa folha manuscrita e sem qualquer análise de suporte, no entanto, é o único que entrega os dados antes da reunião.
A Diretora de Recursos Humanos é a mais novinha, psicóloga de formação, está na empresa há seis meses, muito sorridente criou logo empatia com todos, perde imenso tempo na conversa, diz que precisa conhecer as pessoas e ganhar a sua confiança, só não entendo eu para quê, pois ainda não começou a organizar o Departamento, este sim era um dos seus objectivos, e ainda nada feito.
Com esta minha realidade as reuniões são sempre improdutivas e acabo sempre por ter que elaborar o Relatório de Gestão sozinho ficando, inclusive alguns indicadores por monitorizar.
Faz três anos que trabalho na empresa, trabalhei na área do Design. Acontece que o meu pai, que era o Diretor Geral e principal acionista, ficou doente há cerca de um ano e tive que assumir eu a Direção.
Para além da dificuldade que tenho em dar instruções, elas não nunca são bem acolhidas ou entendidas, não consigo mobilizar a equipa, sinto-me completamente frustrado e zangado, pois tenho que andar sempre a fazer trabalho que não me compete.
Transformar um criativo num dirigente, como devem imaginar, não é tarefa fácil. Apesar de ter feito um MBA, e desenvolvido as minhas competências de gestão, a minha dor reside mesmo, na comunicação e liderança da equipa de diretores. O meu amigo, Luís, falou-me há dias que talvez não fosse má ideia eu experimentar o coaching. Recebia com alguma frequência um e-mail de uma empresa a ActionCOACH e pronto, dito e feito, liguei para lá, e enviaram-me um Business Coach.
Na nossa primeira reunião ele disse-me, “…você pensa que conhece a sua equipa, mas o que conhece são os seus comportamentos! Fica difícil ser eficaz na comunicação e consequentemente na sua liderança. Por outro lado, tem pessoas, a desempenhar papéis ou funções não adequadas aos seus perfis comportamentais, às aptidões com que nasceram ou desenvolveram”. Fiquei chocado, pois conheço praticamente todos os diretores desde pequeno, à exceção das Direções mais recentes, a Qualidade e Recursos Humanos, pois sempre trabalhei na empresa nas minhas férias.
Ok, disse eu, então o que me sugere que faça? Por onde começar?
“Primeiro vamos ajudar-vos a conhecerem-se, vamos aplicar a ferramenta DISC®, reunir e interpretar a informação dos testes, para depois reaprenderem a comunicar.”
Todos sabemos que os mais propensos ao autoconhecimento conseguem maximizar os seus talentos mais facilmente, reconhecem e gerem os seus desafios de forma mais efetiva e produzem melhores resultados, são mais autoconfiantes. Os colaboradores autoconscientes trabalham melhor com seus colegas e promovem o trabalho em equipa em todos os níveis da sua organização. Em troca, a sua empresa experimenta o efeito da alavancagem dos sistemas e melhores resultados, maior volume de negócios, mais lucro.
Todo o colaborador é um cocriador da cultura do local de trabalho e eles gostam de perceber isso. Quando as pessoas conhecem a sua própria personalidade ou identidade, o seu estilo comportamental e mostram respeito pelas diferenças individuais isso afeta a cultura de forma muito positiva. Aplicando a sabedoria subjacente nos estilos comportamentais DISC, cada pessoa melhora a cultura, aprende a adotar diferentes estilos para comunicar assertivamente, melhorar as suas habilidades de relacionamento interpessoal, elevando assim o seu desempenho em funções de liderança, trabalho de equipa, e nas vendas.
Passou um ano, para além dos testes DISC, desenvolvemos uma academia de comunicação e liderança na empresa com os Business Coaches da ActionCOACH. Tive que substituir o Diretor Comercial, por outra pessoa com estilo comportamental mais orientado para as vendas. O Diretor de Produção, passou a ser Coordenador das Equipas, e contratei um novo Diretor de Produção, que para além de ser rápido nas decisões também está mais receptivo a trabalhar os sistemas e o planeamento. O Miguel até agradeceu, pois agora faz mesmo o que gosta e aquilo em que é mesmo bom.
Os restantes estão a melhorar a olhos vistos, tornaram-se mais flexíveis, uns camaleões, conseguindo adaptar o seu comportamento ao do interlocutor. Estão mais empenhados no alinhamento, motivação e liderança das suas equipas, no sentido de atingirem os objectivos. Eu, passei a ter reuniões mais produtivas e tenho os assuntos bem controlados, sendo as reuniões trimestrais praticamente de feedback à equipa sobre os resultados já reportados, e de recolha de novas ideias, estratégias, para os próximos trimestres. Adequo o meu feedback ao estilo comportamental de cada um, para que seja bem acolhido e as sugestões de melhoria propostas implementadas e, já agora, o volume de negócios da empresa aumentou 23%.
Para saber mais sobre como pode beneficiar da aplicação do modelo DISC® na sua organização marque uma reunião AQUI.
Business Coach Trainee Teresa Pinho
teresapinho@actioncoach.com
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