Envolvido ou Incluído?

Envolvido ou Incluído?


Nas empresas pretendemos sempre que todos colaborem, que funcionem, que trabalhem mais e melhor. Mas porque será que o pretendemos e porque será que nem sempre é fácil obtermos esse resultado?

Pretendemos que todos colaborem mais, funcionem melhor e trabalhem mais e melhor porque as empresas têm que ter lucros. Sim: as empresas foram feitas para ter lucro, tudo o resto são tendências, são opiniões, são modas. A partir do lucro pagam-se impostos e estes são o único recurso que pode melhorar as condições de vida da sociedade. A partir dos lucros pode-se retribuir para fins superiores, artísticos, ambientais, sociais, etc. A partir dos lucros as nossas pessoas, a nossa equipa pode receber mais (pagar mais impostos) e ter uma qualidade de vida e promover um bem-estar à sua volta. Portanto o lucro é a única fonte de criação de riqueza da sociedade atual, independentemente da nossa cor política. E porque me detenho neste aspeto agora? Porque a minha experiência como Business e Executive Coach me mostra que nem sempre é fácil. Exemplo: é possível passar 2 horas numa sala com uma equipa de 50 pessoas de uma empresa a debater se o objetivo da empresa é a satisfação do cliente, a qualidade do produto, a imagem ou o … lucro. E isso devia ser unânime e inequívoco para todos!

E porque não é fácil que todos pensem desta forma?

Porque nem todos estão incluídos e envolvidos. É difícil… mas é simples!

Quando temos um processo de fabrico, um processo de atendimento ou de expedição, ou seja, um processo, há pessoas incluídas nessa cadeia de transformação ou de criação de valor. Essas pessoas recebem e passam tarefas e produtos. Por outro lado, há outros processos e outros produtos que são executados noutro local, noutro tempo e por outras pessoas. Nesse caso outros elementos estão incluídos nesse outro processo. E então qual a relação que se tem que cultivar e preservar entre as diferentes pessoas: as do processo 1 e as do processo 2? Temos que as envolver. Sim, todos têm que saber, perceber, acompanhar e envolver-se nos processos alheios. Então passam a perceber tudo o que acontece e podem dar mais pois há imensas formas de contribuírem (diferente de opinarem) para a melhoria geral.

Um exemplo bem real: uma empresa familiar tem um Fundador agora com 70 anos e dois filhos de 45 e 39 anos, diretores e executivos. Nesta fase da empresa o pai quer largar (mas tem medo), quer deixar para os filhos (mas não está certo ou decidido). Por outro lado, os filhos querem assumir e sentem-se capazes, mas o pai intromete-se aqui e ali.

Resultado: a situação é difícil porque há muitas emoções e laços antigos e memórias e histórias e… “um montão de coisas”. Então qual é a obrigação dos novos? Incluir o pai em tudo? Não, fazê-lo saber, fazê-lo conhecer, participar-lhe, pedir-lhe opiniões de forma sistemática (todas as semanas por exemplo), numa palavra envolvê-lo. Mas, sim existe “um mas”, não o incluir nas agruras do dia-a-dia, nas decisões operacionais ou na resolução de conflitos. Dar-lhe esse direito de saber tudo o que se passa e deixá-lo fora do processo. Envolver mas não incluir. Ele pode participar sem ter que fazer, pois já não tem idade nem… quer.

Aos colaboradores, sim, envolve-los e incluí-los, sempre. Mesmo que custe.

 

António Tomé Ribeiro

antonioribeiro@actioncoach.com

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