A Olívia patroa e Olívia costureira de hoje

Quem viveu nos anos 80 como eu, recorda certamente a icónica Ivone Silva*, numa afamada rábula de Revista à Portuguesa satirizando o auto emprego, brincando com a dualidade de papeis de ser o patrão e o empregado.

Sou empresária há 17 anos, mas nos últimos 8 tenho vestido a pele desta Olivia patroa e Olivia costureira, mas lá está “nenhum Homem é uma ilha!” e hoje senti os mais diversos desafios que me trouxeram esta frase à memoria.

Para começar a minha coach pediu-me informação sobre a minha pessoa, a minha empresa e uma foto para partilhar online, afinal as pessoas têm de saber que existo e o que faço para me poderem procurar ... e lá está começaram os desafios…

Primeiro informáticos, sim, ninguém sobrevive sem um técnico informático, e eu não sei fazer sites, lá pedi a ajuda e recomendações de um, depois pensei, “para ter uma imagem profissional tenho de me munir da imagem correcta!”

Segundo desafio foto profissional, todas as fotos que tenho são em situações informais e com o cabelo revolto, ora ninguém espera que o CEO da empresa ou o formador, se apresente com uma juba semelhante à do Leão e com uma tshirt do Cocas o Sapo, em pose de férias, portanto toca a marcar com o fotografo uma sessão de fotos profissionais com um bonito cabelo e um blazer em condições.

Terceiro desafio, as redes sociais, pois, só tenho Facebook e sou apenas uma usuária muito fraquinha, portanto como vou ter tempo e conhecimento para alimentar algum conteúdo nestas ferramentas de marketing? E com este desabafo da experiência de uma noite pouco produtiva, constatei que a globalização e as novas tecnologias, não “mataram” a Olivia patroa e a Olivia costureira, elas criaram novas oportunidades de trabalho para novas Olivias!!

Reveja o video aqui https://www.youtube.com/watch?v=MhjIkcFfbNE